quarta-feira, 21 de outubro de 2009

















Roupas Ecologicamente Corretas para todos

Bambu,garrafa pet...Quem diria que um dia esses matérias também estariam em nosso guarda-roupa,em forma de tecidos ecológicos?Pois é o que acontece com cada vez mais freqüência e tem sido adotado com alegria não só por aqueles que defendem a justíssima causa do consumo ambientalmente responsável,mas porque são bons mesmo,de alta qualidade.E se antes só era possível encontrar esses produtos em loja especializadas ou grifes mais modernas,as grandes redes de compras também aderem cada vez mais a comercialização deles.
Uma exemplo é a rede Bom preço,que amplia a mix de têxteis ecológicos e lança uma linha de camisetas feitas com fibra de garrafa pet recicladas,que integra as coleções das marcas próprias da rede George.Outra novidades na área é o lançamento,em parceria exclusiva com a Hanesbrands,da calcinha confeccionada em fibra de bambu e cueca de algodão a orgânico.Os produtos já estão á venda nas lojas Hiper Bom Preço.
Comercializadas ao preço médio de R$19,00 as camisetas PET sustentável é produzida com a inovadora fibra de poliéster ALYA ECO,desenvolvida pela RHODIA e feita a partir de reciclagem de embalagem PET.Para cada peça,é necessária utilizar em média duas garrafas,ajudando a preservar o maio-ambiente.
A fibra que alia tecnologia e consciência ambiental mantém atributos importantes para quem quer esta bem vestido e com bom caimento,além de amassar menos.Além de construir com o planeta,o consumidor vai estar sintonizado com as ultimas tendências da moda.Grafismos,imagens de animais,frases em inglês como “Redunce,Rouse e Recycle” ou “Recycle for the future”, Matéria - prima-O bambu é uma gramínea de crescimento rápido que se transforma numa malha macia como a viscose e parecia com o algodão.Entre os diferenciais,essa malha possui uma trama mais aberta que proporciona mais ventilação,menos cheiro e evita a proliferação de bactéria.Outros benefícios são que ela desbota manos e é mais fácil de secar se comparada a outros tipos de tecido.
O algodão orgânico é produzido a partir de métodos de manejo que combatem as pragas de forma manual reduzindo o impacto ao meio ambiente e garantindo trabalho para as comunidades locais.Outro beneficio dessa espécie de algodão é que ela já nasce colorida e dispensa o uso de tintas artificiais.
Esta a fim de ajudar o meio ambiente,mas não sabe como?Use roupas ecologicamente corretas.Apesar de ainda serem comercializadas demasiadamente e não terem tanta divulgação no meio fashion,elas existem e estão conquistando o seu espaço.Toda essa preocupação em relação ao meio ambiente e,principalmente,ao futuro dele refletiram ao mundo da moda.Estilistas e grifes-pensando a favor da ecologia-já começaram a fabricar produtos feitos de matérias que não agridem a natureza.As marcas Even e Reseva Natural são especialistas neste tipo de roupas e andam fazendo moda mundo a fora,inclusive grifes de calças jeans.Por aqui encontramos algumas feitas de algodão orgânico.A Diesel,por exemplo, possui uma linha chamada “Pure Organic”.Nela encontramos calças feitas de algodão com botões de casca de coco.A Fabricação dessas peças não utiliza nenhum processo químico,logo,não agride o ambiente.
Algodão, algodão orgânico, bambu e agora o café, esses são os ingredientes da moda ecológica e correta que começa a invadir os ateliers dos estilistas em todo o mundo,e muitas fabricas já produzem com sucesso roupas esportivas feitas com essas substancias,evitando desastres naturais.
Nesse contexto cresce no mundo inteiro o incentivo ao desenvolvimento da indústria dos tecidos sustentáveis, do qual o algodão é o precursor, mas que hoje em dia já não é muito bem aceito pelos ambientalistas uma vez que a sua forma tradicional de cultivo traz prejuízos ao meio ambiente pelo uso de agrotóxicos e outros pesticidas e conseqüentemente também traz problemas de saúde para o trabalhadores. Assim foi desenvolvido o algodão orgânico como alternativa, mas é um processo bem mais caro e demorado. O algodão orgânico é produzido na Turquia e na Índia e algumas marcas importantes já aderiram a moda verde como a Nike, a Levis e outras.
Agora a última descoberta dos tecidos ecológicos são aqueles produzidos a partir de grãos de café. O tecido feito com o café é muito semelhante à viscose, fresco, leve e confortável, não gruda ao corpo e também é resistente aos odores, sendo ideal para a prática de esportes. Os fabricantes estão produzindo o tecido a base de café para algumas confecções, mas no Brasil esta tecnologia ainda não chegou. A primeira marca de roupas feitas a partir do grão de café chama-se S-Café, uma linha de roupas esportivas de bermudas, camisetas e bolsas, produzidas em Taiwan. Algumas revistas de moda e jornais conhecidos como indicadores das próximas tendências da moda garantem que este deve ser o novo hit da moda eco.
A onda ambientalista que invade o mundo vem transformando os conceitos de produção e todos os segmentos da sociedade vão buscando alternativas para uma maior educação ambiental de sustentabilidade. Com a moda não poderia ser diferente, e hoje já temos grandes redes de lojas aderindo a essa tendência, produzindo e vendendo roupas ecologicamente corretas.
Alguns portais possui inúmeros produtos ecologicamente corretos como roupas, cosméticos, calçados, móveis e muito mais.
Em 2008 a Malwee Malhas se inovou com uma nova criação de peças que demonstram o cuidado com a natureza. Para o inverno 2008, a Action, linha jovem da marca, traz roupas estonadas com o inovador e exclusivo processo Eco Stone. O resultado é obtido através da primeira máquina do mundo de estonar malha sem uso de água e agentes químicos.
Até hoje o processo de estonar tecidos – que deixa a peça com aquela aparência desbotada e desgastada propositadamente – envolvia consumo de água e uso de produtos químicos. Antes de devolver essa água ao meio-ambiente as indústrias devem tratá-la através de estações de tratamento de efluentes, evitando assim a contaminação dos rios.
A Malwee tem exclusividade na utilização do maquinário, produzido especialmente para ela. É a primeira vez que uma empresa utiliza esse processo com a malha no mundo.
Apesar de ainda serem comercializadas demasiadamente e não terem tanta divulgação ‘no meio fashion, elas existem e estão conquistando seu espaço. Toda essa preocupação em relação ao meio ambiente e, principalmente, ao futuro dele refletiram no mundo da moda. Estilistas e grifes – pensando a favor da ecologia – já começaram a fabricar produtos feitos de materiais que não agridem a natureza. As marcas Even e Reserva Natural são especialistas neste tipo de roupas e andam fazendo moda mundo a fora, inclusive grifes de calças jeans. Por aqui encontramos algumas feitas de algodão orgânico. A Diesel, por exemplo, possui uma linha chamada “Pure Organic”. Nela encontramos calças feitas de algodão com botões de casca de coco. A fabricação dessas peças não utiliza nenhum processo químico, logo, não agride o ambiente.
No dia 28/10/2008 a Mizuno também lançou uma nova linha de vestuário que utiliza tecido reciclável. Batizada de Runcycle Performance, a linha apresenta cemisetas e shorts para homens e mulheres.
O tecido reciclável é uma mistura de poliamida e poliéster sustentável. Esse último é feito de garrafas pet recicláveis.Alem disso,a confecção desse poliéster economiza energia elétrica.
“Queremos, cada vez mais,usar o potencial tecnológico da marca para buscar alternativas de produtos que possam unir tecnologia e meio ambiente”,diz a ressponsavel pelo vestuário Mizuno no Brasil, Marcela Jacometi.
A marca goiana Eckzem acaba de lançar um novo processo de tingimento de roupas, o Eco-system. Como o próprio nome diz, trata-se de um sistema ecologicamente correto, que não utiliza água em quase nenhuma fase.
Desta forma, a marca pretende contribuir para a preservação do meio ambiente, uma vez que para se lavar uma peça de roupa gasta-se em média 7,5litros de água.
A coleção é composta por 10 peças, entre camisetas, camisas e uma mochila.

Mizuno lança linha de roupas ecologicamente correta
A marca esportiva Mizuno lançou no último mês uma nova linha de vestuário que utiliza tecido reciclável. Batizada de Runcycle Performance, a linha apresenta camisetas e shorts para homens e mulheres.O tecido reciclável é uma mistura de poliamida e poliéster sustentável. Este último é feito a partir de garrafas pet recicláveis. Além disso, a confecção desse poliéster economiza energia elétrica."Queremos, cada vez mais, usar o potencial tecnológico da marca para buscar alternativas de produtos que possam unir tecnologia e respeito ao meio ambiente", diz a responsável pelo vestuário Mizuno no Brasil, Marcela Jacometi.As peças podem ser adquiridas nas principais lojas esportivas do país. As camisetas masculinas custam em média R$79 e a as femininas R$74. Já os shorts variam entre R$44 e R$79.
Em anos recentes,a indústria do vestuário andou na mira de ativistas das ONGs por causa de problemas como a venda de casacos de pele e a alegação de que algumas empresas faziam vista grossa para o uso de trabalho escravo por parte de fornecedores. Agora, ela está em campanha para limpar a barra diante da opinião pública -- e lucrar algum, claro --, vendendo roupas ecologicamente corretas. Num primeiro momento, esse tipo de produto tinha um certo caráter artesanal, com ex-hippies oferecendo sandálias de pneus reciclados ou produzindo pequenas quantidades de camisetas feitas com fibras de cânhamo, a mesma planta da família da maconha. Aos poucos, porém, redes varejistas do porte da americana Wal-Mart e da espanhola Zara e grifes como Armani, Levi's, Nike e Timberland foram entrando na história. Com isso, multiplicou-se a oferta de peças e o negócio ganhou uma escala inédita. "Existe uma enorme demanda por produtos que não agridam o meio ambiente. Finalmente o mercado fashion descobriu esse filão", afirmou a EXAME a estilista britânica Lynda Grose, que dá aulas de moda sustentável na Escola de Artes da Califórnia, nos Estados Unidos, e presta consultoria a grifes interessadas em lançar produtos "verdes".
O carro-chefe da moda ecologicamente correta são as roupas e os tênis feitos de algodão orgânico, como são classificadas as plantas nascidas de sementes não geneticamente modificadas e cultivadas sem o uso de agrotóxicos e fertilizantes artificiais. De acordo com um estudo da ONG americana Organic Exchange, o faturamento mundial desses produtos saltou de 245 milhões de dólares para 1 bilhão de dólares entre 2001 e 2005. Nos próximos dois anos, a previsão é que esse número seja triplicado. Depois de ficar restrita durante alguns anos ao nicho das "etiquetas sociais" -- caso da Edun, grife criada pelo cantor-ativista Bono Vox, do grupo U2, que vende camisetas orgânicas feitas por famílias pobres da África --, a idéia foi encampada por grandes empresas, como a Nike. Em 2002, a fabricante americana de artigos esportivos criou, em parceria com algumas ONGs a divisão Nike Organics, com o objetivo de desenvolver produtos com a matéria-prima ecologicamente correta. O selo já possui quase uma centena de produtos. Armani e Timberland seguiram a onda. A última grande grife a aderir foi a Levi's, que lançou em novembro de 2006 uma linha de jeans 100% "verde", batizada de Levi's Eco. No Brasil, a confecção Coexis, de São Paulo, está produzindo o primeiro índigo nacional feito com algodão orgânico. Um dos clientes é a grife carioca Osklen, que encomendou uma coleção completa para ser colocada no mercado nos próximos meses.
Apesar do início promissor e de contar com o apoio da patrulha de ativistas ambientalistas, a moda ecologicamente correta terá de superar alguns obstáculos para se sustentar a médio e longo prazo. O principal deles é convencer a maior parte dos consumidores a pagar mais pelas roupas "verdes". Algumas peças orgânicas chegam a custar 30% mais caro que as tradicionais. A entrada das grandes redes varejistas no negócio resolve parte do problema. O Wal-Mart está investindo pesado no ramo desde 2004, a ponto de ser hoje o principal comprador de algodão orgânico no mundo. Graças à escala monumental do negócio, a companhia americana conseguiu reduzir sensivelmente os preços, chegando a oferecer em suas gôndolas camisetas ecologicamente corretas a partir de 8 dólares.
Problema resolvido? Não. Caso outras redes varejistas sigam o mesmo caminho, pode faltar matéria-prima no mercado. Atualmente, o algodão orgânico representa apenas 1% da produção global dessa commodity. A área de cultivo concentra-se na Turquia e na Índia. O Brasil, quinto maior produtor de algodão convencional no mundo, ainda não tem uma atuação significativa nesse nicho de mercado. Convencer mais agricultores a aderir ao negócio será uma tarefa árdua. Sem o uso de agrotóxicos e de fertilizantes artificiais, o trabalho de cultivo é redobrado para evitar a incidência de pragas.